quarta-feira, 29 de julho de 2009

Cultura e Património V

Transmissão de Concerto na Antena 2

(broadcast by Portuguese National Radio, Jully 30th, 9:00 PM)

30 de Julho pelas 21h00

Recital de Canto e Piano - Canção Inglesa/ Canção Portuguesa

Sandra Medeiros, soprano

Francisco Sassetti, piano

*(Concerto realizado no dia 22 de Novembro de 2008 no Convento dos Remédios, em Évora)

Programa

Henry Purcell (1659-1695)

Music for a while

Sir Hubert Parry (1848-1918)

My heart is like a singing bird

Michael Head (1900-1976)

A black bird singing

Ivor Gurney (1890-1937)

Desire in Spring

Dominick Argento (1927-)

Six Elizabethan songs - Sleep

Benjamin Britten (1913-1976)

Let the florid music praise

The Salley Gardens - (Melodia Tradicional Irlandesa)

Alexandre Rey Colaço (sec. XIX)

Um fado de Coimbra

Eurico Thomaz de Lima (1908-1989)

Balada dos Olhos verdes (1937)

António Thomaz de Lima

A vendedeira de broas de milho

A guitarra

Canção perdida

Os figos pretos

Trovas Portuguesas

quarta-feira, 22 de julho de 2009

CULTURA E PATRIMÓNIO IV

Cá estou eu outra vez! Como tinha prometido, cá volto com este "assunto chato" da CULTURA E DO PATRIMÓNIO".

Hoje deixo aqui dois anúncios do pouco que se vai fazendo em Portugal por PORTUGUESES!

Tão pouco tecer algum comentário sobre o que exponho. Bem! Talvez um ... Palavras para quê? Para bom entendedor meia palavra basta!

É desta cultura e deste património que é nosso, pois estão aí alguns dos nossos grandes compositores da nossa história e, ainda por cima, ALENTEJANOS!!!!!!!!






FESTIVAL DE MÚSICA DA COSTA DO ESTORIL www.estorilfestival.net


Quinta-feira, 23 de Julho, 21h30


Igreja dos Salesianos Estoril


Ensemble D. João V



Sandra Medeiros soprano


Tera Mary Shimizu Violino I


Margareta Sandros Violino II


Paul Wakabayashi Viola


Paulo Gaio Lima Violoncelo


Duncan Fox Violone


Cândida Matos Cravo




250º Aniversário da morte de Haendel




Haendel, Water Music-Suite n. 3 in G Major, HWV 350 (1717)



Teixeira, Motete Per ogni tempo



Sousa Carvalho, Tibi omnes angeli (Te Deum – 1769)



Avondano , Sonata nº4 em Fa M



Vivaldi, Motete In Furore a canto solo con stromenti



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http://www.quartetoarabesco.com / quarteto.arabesco@gmail.com tel: 914 024 084

PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA 22H00, SÁBADO 25 JULHO 2009

NOS 200 ANOS DA

GUERRA PENINSULAR

Duzentos anos após a aventura napoleónica na Península Ibérica, o Ensemble Arabesco - Orquestra Barroca propõe um olhar musical sobre esta época conturbada e de charneira da História portuguesa e europeia. Fruto de uma pesquisa histórico-musical, o concerto apresenta-se como uma narrativa musical em torno de acontecimentos chave das Invasões Francesas, numa interpretação histórica em instrumentos da época.



Rufo de timbales

Improvisação

A Batalha do Bussaco (1810)

A.J. do Rego (1765-1844)

Retirada do Marechal Massena (1810)

J. Ferro (1775-1830), orq. de Manuel Durão (n. 1987)

Batalha do Vimeiro (1809)

J. Bachicha (1790-1810)

Cantata Hino Lusitano (1811)

J.D. Bomtempo (1775-1842)

Marcha de retirada (1810)

J.J. Baldi (1770-1816)

Abertura Penelope (1782)

J.S. Carvalho (1745-1799)

Cantata em Louvor de Lord Wellington (1810)

M. Portugal (1762-1830)

Cantata A Paz da Europa (1815)

J.D. Bomtempo (1775-1842), orq. de Duncan Fox (n. 1970)

Hymno Patriótico (1810)

M. Portugal (1762-1830), orq. de Rogério Medeiros (n. 1979)



ENSEMBLE ARABESCO - ORQUESTRA BARROCA

Sandra Medeiros

soprano
Sara Amorim contralto João Cipriano Martins tenor Armando Possante baixo Denys Stetsenko, Álvaro Pinto, Miriam Macaia, Raquel Cravino, Nuno Mendes, Luís Santos violinos Lúcio Studer, Joseph MacRae violetas Marco Testori, Ana Raquel Pinheiro violoncelos Marta Vicente contrabaixo Olavo Barros, Marta Gonçalves flautas Luís Marques, Jorge Cardoso oboés Carolino Carreira fagote Paulo Guerreiro, Tracy Nabais trompas António Quítalo trompete Marta Araújo cravo Pedro Carneiro timbales Marcos Magalhães cravo e direcção Lúcio Studer

investigação e concepção

S I N O P S E

Este concerto apresenta-se como um percurso musical que acompanha por perto os principais acontecimentos históricos em torno das Invasões Francesas, em especial a terceira comandada pelo marechal Massena e suas tropas francesas contra o exercito anglo-luso comandado por Lord Wellington. Por alguns denominada a guerra da espada e da pena, são inúmeros os relatos de militares britânicos assim como versos divulgadores das façanhas e heroísmo anglo-luso, com especial destaque para Lord Wellington, que inspiraram os mais proeminentes compositores portugueses. [Notas de programa]

Após um
Rufo de timbales, que enfatiza o espírito marcial de muita da música da época, a Batalha do Bussaco, de António José do Rego, relata com aguçado detalhe uma das mais famosas batalhas travadas entre as forças anglo-lusas, comandadas por Lord Wellington, e as francesas, comandadas pelo marechal Massena, a 27 de Setembro de 1810. Composta poucas semanas após a batalha, inclui ao longo da partitura o relato de Lord Wellington publicado na Gazeta de Lisboa.

Após esta batalha, Massena dirige as suas tropas para tentar conquistar Lisboa. É no entanto travado nas Linhas de Torres Vedras, terminando por se retirar definitivamente a 15 de Novembro de 1810. A composição
Retirada do Marechal Massena
de João Ferro, publicada no mesmo ano de 1810 e dedicada a Wellington, descreve musicalmente a ordem de Massena de retirada do exército, infantaria e cavalaria francesas, seguindo-se pela ordem de Lord Wellington de seguir o inimigo, até à vitória final com a expulsão de Portugal.

Outra peça militar que apresenta a mesma forma das duas anteriores a
A Batalha do Vimeiro
a batalha mais importante da Primeira Invasão, travada em 1808 contra Junot. Inclui também descrições de cenas da batalha. Desta peça é apresentado um cântico patriótico de gratidão aos ingleses.

Como uma das peças centrais deste concerto apresenta-se a cantata
Hino Lusitano
de Domingos Bomtempo, obra fortemente influenciada pela euforia que se instalara após a vitória luso-britânica. Tem especial destaque a Marcha de Lord Wellington.

A
Marcha da retirada de Baldi é também alusiva à retirada final de Massena.

Como exemplo da música que se ouvia nas salas de concerto nesta altura, apresenta-se a
Abertura Penélope de Sousa Carvalho. Trata-se da figura mais relevante da música portuguesa da segunda metade do séc. XVIII, com grande influência no legado futuro, tendo sido professor de Marcos Portugal, Domingos Bomtempo, João José Baldi, e António José do Rego, presentes no p
rograma deste concerto.

A
Cantata em Louvor de Lord Wellington, de Marcos Portugal, enaltece os feitos deste herói, detentor dos títulos de Marquês de Torres Vedras e Conde de Vimeiro, entre outros.

Em 1815, ano da derradeira vitória de Wellington sobre Napoleão em Waterloo, Bomtempo compôs a cantata A Paz da Europa, que se apresenta exaltando a paz a que finalmente se chegou em toda a Europa.

O concerto termina com o Hymno Patriótico da Nação Portugueza, de Marcos Portugal, composto em 1810 e adoptado como Hino oficial de Portugal até finais do século XIX.


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Cultura e Património III

CULTURA
O meu anterior apontamento serviu de desabafo. Tinha que ser. Peço desculpa pelo tom agreste ou agressivo. Mas tive que o fazer. Quanto mais não seja para não explodir. Se alguém ficou melindrado é porque se sentiu atingido. Eu, quando achar por bem e for conveniente para a Ad Septem Ars, explicarei com todo o detalhe do meu anterior escrito.

Caro Jack The Ripper
Muito obrigado pelas suas palavras e ... pela oferta generosa. Sabe que eu e Zé Manuel jogamos no Euromilhões para comprar um piano de concerto? Ah, se ele saísse...
Pois é, meu caro. Tem toda a razão! Lá ficaram todos a pensar que apoio fulanito ou beltranito. E o mais engraçado é que continuo a não apoiar quem quer que seja. Suponho, como disse um amigo, "já somos 2 poscritos". Esta é uma terra "sui generis". É assim que se escreve?
Quanto ao Estio, de certeza absoluta que a mim não me vai entrar o calor.

Caro Anónimo
Como bom anónimo assim fica, mas quero lembrar o episódio que me conta. É que eu estive quase para convidar as ditas senhoras a saírem da igreja. Só não o fiz por não haver ainda o hábito de escutar música ao vivo. Mas é esta forma de estar que quero combater.
Quanto à tarefa da Ad Septem Ars é realmente dantesca. Por vários motivos. Mas isso já eu sabia que iria ser assim. E quanto mais evoluísse a associação, mais entraves iria ter e encontrar. Suponho que molesto. Quem é que não sei.
Permíta-me discordar de si. Tudo é válido. Agora não pode ser só o "chupa no dedo", (é assim?), como tão pouco só Beethoven ou Mozart. Há lugar para todos. E todos temos que ser tratados de igual forma. Isso está na Constituição Portuguesa! Basta lê-la!
PATRIMÓNIO
A semana passada, terminei 2 canções, uma com poema espanhol/argentino e outro com poema português. As poetisas foram a Maria Elena Walsh, argentina e a leiriense Sandra Isabel Amaro. Com acompanhamento de piano, claro está. Ainda pensei em escrever o acompanhamento para orquestra. Mas assim é mais fácil estreá-las e dá-las a conhecer.
O meu património musical está mais rico. Entre uma canção e outra ainda fiz alguns arranjos. Para o meu grupito que comecei a organizar. Se não me falharem os músicos, vamos dar que falar.
Agora vou continuar o meu 2º concerto para piano e orquestra. O 1º concerto para piano e orquestra perdi-o. Não todo. Só a parte da orquestra. Fiquei com a parte pianística e a redução para piano. Vicissitudes de músico!
Até breve! Voltarei.

Cultura e Património II

Disse, escrevi-o e mantenho-o. Cá estou de volta, mas só com alguns apontamentos muito sucintos.

O 1º. é uma uma correcção. Onde se lê " não há muito poucos músicos ...", deve ler-se " há
poucos músicos..."
O 2º... é uma chamada de atenção. De vez em quando dou umas certas "calinadas" ortográficas que só reparo depois de algum tempo depois. Porquê? Pela minha falta de vista, já fui "operado" 3 vezes aos olhos e, quando estou muito tempo a ler ou a trabalhar no computador, tenho que adivinhar o que estou a escrever e ... como tenho uns dedos muito "magrinhos" carrego logo em 2 teclas de uma só vez. Também é verdade que não sei"teclear" lá muito correctamente. Mas isso é culpa minha.

Deixei duas interrogações no meu último escrito que ainda não encontrei a resposta. Vou continuar à procura ... Se calhar até sei as respostas, mas não as vou dar. Estamos em campanha ou pré-campanha eleitoral e não vou dar soluções a quem que seja.

Queria dedicar este meu escrito de hoje ao Património!
Não sendo eu um historiador, tão pouco vou meter a "foice em seara alheia".

Património!


Há por aí um património que me irrita! E há tanto! E de tanto haver, já faz parte do "nosso património". E chama-se, INCOMPETÊNCIA! Ela, a incompetência, faz com que nada funcione ou funcione muito mal!. É invejosa, mal-dizente e outras coisas mais. E esta Incompetência está a matar a CULTURA e, o que é grave, a tornar-se ela própria num suposto agente cultural!
Pelos vistos, há gente, que não é o seu caso, que ainda não percebeu qual é a minha função enquanto agente cultural.
Para além de fazer música, de a ensinar, sou um livre pensador, independente tanto quanto posso sê-lo!
O que resolvi fazer em Campo Maior, traz-me muito pouco proveito. Se alguém pensa que me prejudica e me ofende por não querer cooperar comigo ou não querer a minha cooperação, está muito enganado. Eu não sou nenhuma personalidade pública. O meu interesse é Campo Maior e fundamentalmente, a MÚSICA! Tudo o que tenho feito nos últimos é para tornar melhor Campo Maior! Não tenho qualquer interesse pessoal/artístico ou económico. Se calhar, (de certeza), já tive que põr dinheiro do meu bolso para realizar alguns projectos. Porque se não conseguir realizar 3 faço 2 projectos, mas bem feitos.

Caro Jack The Ripper

O que me constrange e irrita, é isto mesmo: A INCOMPETÊNCIA!

Quanto ao resto, estou-me nas tintas! Se acham que eu e as minhas ideias não prestam, desligo de Campo Maior, não me irei embora, por ser uma decisão familiar e não pessoal, mas voltar-me-ei única e exclusivamente para a minha família, amigos e logicamente a minha música. Se me rotulam disto ou daquilo é-me indiferente!
Uma coisa é certa. Eu não apoio qualquer candidato ou partido político ou movimento político! Muito provavelmente nem irei votar nas eleições autárquicas.
Quem vier e quiser, terá ou não a minha colaboração pessoal se ... mas tem que a pedir.
Quanto à Ad Septem Ars, é uma associação e não uma empresa minha. Está para pôr em prática alguns projectos e ideias dos seus membros, quer eles pertençam ou não à direcção.
Resumindo para terminar hoje, mas só hoje.
A INCOMPETENCIA tornou-se em património cultural no nosso pequeno Portugal. Porquê?
Até breve. Voltarei, mas já com novidades e certezas!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Cultura e Património I

Hoje vou voltar à escrita. Tenho andado com algum, diria que muito, trabalho. Mais o meu trabalho pessoal, como compositor e arranjador. Há fases em que me custa mais escrever música. Sim que eu não sou um compositor "normal", muito menos "vulgar". (Entenda-se aqui o normal e vulgar como a forma como eu componho, escrevendo em papel pautado e quase sempre sem tocar). E nem sempre tudo o que escrevo me serve para o que estou a tentar compor. Mas não se deita fora. Há-de servir para outra obra. Tudo o que "componho" tem um objectivo artístico. Porque eu só entendo a música como ARTE!
Ofereceram-me dois livros de duas poetisas portuguesas! Que alegria! Logo DOIS LIVROS! E DE POESIA! Um foi da minha querida amiga Glória de Sant'Anna. TRINADO PARA A NOITE QUE AVANÇA:Foi a sua última edição. Já o li! Vou relê-lo! Outra vez! O outro foi de uma nóvel poetisa Leiriense, Sandra Isabel Amaro! Uma grata surpresa! Chamou-lhe "(E)ternamente". Musiquei um poema, "SAUDADE". Porque saudade é uma obra minha muita querida para mim. Não pelo título, mas pelo que representa para mim! Foi com esta obra que levei o primeiro banho de aplausos,(creio que à volta de 10 minutos consecutivos), como compositor. E, também, porque teve de ser tocada duas vezes. Foi com esta obra que me convenci que até tinha algum jeito para isto da "escritura musical". Mas não estou convencido de todo! O tempo, os meus amigos e o público me dirão.
Voltando aos livros. É bom ler! Principalmente de gente amiga. Que também está no mundo como eu para fazer "coisas"! Que "coisas"? Sei lá! Talvez escrever, pintar, compor, desenhar, plantar, cozinhar e, talvez o mais importante, pensar e inovar! É preciso reinventar todos os dias! Senão isto é uma "chatice"!
Ontem fiz uma "coisa" que nunca tinha feito: participar num debate sobre Cultura e Património, organizado por um partido político. Devo confessar que aceitei o convite um pouco contrariado, talvez constrangido seja mais correcto. Porquê? Porque EU NÃO SOU POLÍTICO! SOU MÚSICO, COMPOSITOR E DIRECTOR DE ORQUESTRA! E também acho que os políticos têm muito poucas ideias e são extremamente limitados! Mas tudo bem. Aceitei. Estavam lá os meus amigos doutores Francisco Galego e António Cachola. Cada um de nós comentando do que pensa saber. Eu falei da política musical deste país e deste concelho. A minha opinião mantém-se. Aliás, já o escrevi aqui: em Portugal NÃO HÁ CULTURA! Enquanto não houver um trabalho de base, ou seja, enquanto não se criarem escolas, academias ou lá o que lhe quiserem chamar, NÃO HÁ CULTURA! O que há são umas actividadezecas mais ou menos culturais ou pretensamente culturais que, num futuro não muito longínquo deixarão de existir. Porquê? Porque NÃO HÁ CULTURA e os orçamentos são cada vez mais reduzidos! E até podem fazer ATL's, ou lá como se chamam, e outras aberrações copiadas não sei de onde! E se não há cultura em Portugal, Campo Maior não é excepção. Nem tão pouco Elvas, Arronches ou mesmo Portalegre! Onde se está a introduzir no dia a dia dos portugueses a cultura é em Évora! Mas vai muito lenta! Quase a "passo de caracol"! Mas isto é uma realidade! Mas já eu gostava que Campo Maior tivesse metade do nível cultural e patrimonial de Évora! Há que pensar em GRANDE! Quem pensa em pequeno, nada faz.
Posso afirmar e confirmar tudo o que acabo de citar com um exemplo espanhol que me é mais ou menos próximo, pois estive quase para ser director artístico e titular da "Orquesta de la Extremadura". Esta orquestra, que até toca umas coisas muito interessantes, não é ainda um centro de cultura. Porquê? Porque não tem tempo de existência suficiente para ser reconhecida como um polo cultural da Extremadura. Pelo que sei, nem todos os "extremeños" a sentem como deles. Será pelo estilo de música que tocam? Não! Porque ainda não chegaram ao "coração" de todos. Apesar de todos os esforços políticos e dos milhões de euros gastos! E, também, porque não tem muito poucos músicos "extremeños".
Então, pergunto:
  1. Que fazer?
  2. Que alterar?
Voltarei. Podem estar seguros, à carga com este tema. E com novidades, (e que novidades!), da Ad Septem Ars!