sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Luís Silveirinha em "In-between_projects"

Galeria Reflexus Arte Contemporânea
In-between_projects

Luís Silveirinha
"Desenhos"

Inaugura
Sexta, 26 de Fevereiro ás 18:30h

A exposição "desenho" do artista Luís Silveirinha, integra a série In-between_projects na galeria Reflexus, que consistem em programas de curta duração com o intuito de promover e dinamizar o quarteirão da Miguel Bombarda. Esta mostra de trabalho estará patente apenas Sexta e Sábado, 26 e 27 de Fevereiro 2010.
À mesma hora e no mesmo quarteirão da Rua Miguel Bombarda a livraria Inc. livros e edições de autor lança o livro da artista Catarina Botelho.


domingo, 14 de fevereiro de 2010

História Real dos Músicos de Verdade - Epílogo

Caríssimo amigo João Paulo
Pois é! Eu suei as "estopinhas" para me darem equivalência aos meus estudos realizados em Espanha. Mas como sei o que custa estudar e trabalhar ao mesmo tempo, porque também o fiz, renovo as minhas felicitações. Força amigo!
Um abraço.
Aos "idiotas" ofensivos
Por isso mesmo, por serem ofensivos e por não terem entendido patavina do que escrevi, decidi rejeitar qualquer crítica. Se quiserem dizer mal, que não me chateia mesmo nada, deiam a cara!
Críticas sim! Ofensas não! Para estes, umas perguntas: o que é que têm feito pelos outros e pela vossa terra? Qual o vosso currículum para vos permitir serem ofensivos com quem trabalhou e trabalha em prol da MÚSICA e da CULTURA?
É pelo vosso brilhante currículum e trabalho em prol de Campo Maior, que esta vila tem concertos, exposições, teatro, cinema, etc., etc., etc.?
Ao Ulisses
Meu caro, mas quem é que trabalha de graça? Como diz um amigo meu pintor e escultor espanhol*, "porque é que têm os músicos de trabalhar gratuitamente? Acaso viverão do ar? Cair-lhe-ão as "coisas" do céu?
* Não o identifico por não ter a sua autorização.
Até breve.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

2 Actividades minhas

Inicei um CORO com os e as participantes na Universidade Sénior de Campo Maior! Para quem gosta de cantar, ainda estamos em fase de aprendizagem, estamos na CURPI todas as 2ª FEIRAS A PARTIR DAS 17H e 30m.

Estou a formar um grupo de Música de Câmara, com músicos profissionais do distrito de Portalegre! Vai ser um grupo dedicado à Música sinfónica e contemporânea!

Se nos quiserem contratar, podem contactar-me!

História Real dos Músicos de Verdade IV

Caríssimo amigo João Paulo
Pois é! Eu também só quero "deitar lenha para a fogueira"! É salutar a troca de ideias e é esse o meu objectivo. Se estou certo ou errado, é secundário. O que importa aqui, e refito-me ao artigo que transcrevi e que concordo plenamente com ele, tem a ver com aqueles que só pensam no dinheiro que vão ganhar com o concerto ou com a venda dos Cd's.
Voltando ao meu currículum.
Eu próprio andei pelo Rock, pelos Blues, pelo Jazz, pelo Fado, etc., (e este "etc." é muito vasto), toquei de ouvido, "tirei músicas pelos velhinhos gira-discos, portanto nunca poderei ser anti qualquer coisa musical, "tá"? Se tivesse que tocar ou dirigir música comercial, desde que eu goste, não tenho quaisquer problemas. Da mesma maneira que não tenho qualquer problema em usar música tradicional portuguesa na minha música!
Mas eu não sou o problema. O problema é que a MÚSICA tem de transmitir, tocar e ser "trabalhada" tal e qual como um livro, um quadro ou uma escultura! Quantas melodias lindíssimas existem e que de tão mal executadas e harmonizadas que estão, são para deitar fora? Nem imaginas! E algumas até vendem milhões!
A música não é só a que ouvimos na rádio ou na televisão! Não existe música só para discoteca ou para acompanhar uma letra. Há outras músicas que só as conseguimos ouvir depois de as estudarmos e entendermos o seu código escrito, ou não tendo conhecimento desse código escrito, ouvi-la todas as vezes necessárias até a entender. A música para mim, tem de ser escutada e entendida, compreendida. Por isso, pela falta de entendimento da música, a música chamada clássica é tão difícil de ser compreendida.
Houve aí um, vou chamar-lhe "idiota" porque foi ofensivo para mim, que pensa que eu componho para vender ou outra coisa qualquer. Eu só faço música para me divertir, para tentar inovar, tentar fazer história e para ser tocada ao vivo, pois cada apresentação terá que ter uma interpretação distinta da anterior! Isso das vendas dos Cd's passa-me ao lado.
Não estou de acordo contigo quanto à falta de dom para se ser técnico de informática. Eu jamais o conseguiria ser!
Agardeço-te as tuas felicitações, mas é só um mero curriculum, que fui mais ou menos "obrigado" a fazer, embora com muito esforço, trabalhoe dedicação.
Felicito-te pelo teu empenho em adquirires um novo grau académico. Força ENGENHEIRO, que não é nada fácil estudar e trabalhar!
Um abraço.

História Real dos Músicos de Verdade III

Caríssimo João Paulo

Só dois comentários e uma pergunta.
  1. É preciso ser-se músico de verdade para entender o meu ponto de vista!
  2. Por tanta gente opinar sem saber do que fala é que a Educação está como está!
  3. E se eu decidisse que agora seria um Técnico Informático? Parecer-te-ia bem? Eu até trabalho diariamente com computadores! ... E não tenho qualquer curso de informática!

Um abraço.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

História Real dos Músicos de Verdade II

Aos escondidos
Ou vocês dão a cara ou nunca mais vos contesto!
Isto é muito simples de entender. Deixo-vos aqui o meu exemplo.
Eu próprio, que só estudei, mais coisa menos coisa, em redor de uns simples vinte (20) anîtos nos conservatórios e outros estabelecimentos similiares e masterclasses: 6 anos de solfejo, 10 de piano, 4 de canto, 4 de harmonia, 2 de contraponto, 1 de fuga, 2 de coro, 2 de música de câmara, 3 de história da música,da cultura e estética, 4 de composição e intrumentação, 3 de direcção de orquestra, 2 de improvisação e transporte e 3 de canto gregoriano. É claro que os seis anos de piano foram em simultâneo com o piano, coro e 2 de harmonia. Para estudar direcção de orquestra e canto gregoriano só o pude fazer depois de acabar os 4 anos de composição que eu fiz em 3 anos.
Agora não me venham dizer que só porque alguns sabem fazer uns acordes na guitarra e até conseguem inventar uma melodia somos iguais. Porque o que se trata aqui é de viver para a música e não da música, de arte e não de negócio puro, ainda que para tocarmos bem tenhamos que ser pagos.
Imaginem que chega alguém e vos pede um comprimido para a dor de cabeça. Isto faz de vocês médicos? NÂO! Nem enfermeiros!
O facto de eu escrever para os jornais e aqui, não faz de mim um jornalista ou escritor. Perguntem ao senhor Mário Crespo porque é que ele disse que "editei um livro de crónicas" e não "escrevi um livro"?
Se eu pintar um quadro, fará de mim um pintor? Ou escrever um livro fará de mim um escritor? Creio que não.
Porque isto de se dedicar à música seriamente tem que se lhe diga. Não basta sentar-se ao piano, ou abrir a boca e cantar. Como dirigir uma orquestra não basta mexer os braços. Há regras e leis musicais e gestuais. E tudo isto leva anos a estudar-se e a aprender.
A música é uma linguagem que tem a sua própria gramática e sintaxe, que usa símbolos próprios, tal como a matemática, a linguagem verbal ou visual.
Porque isto de inventar uma melodia até é fácil, pois o meu pai que tem 87 anos inventou uma e não sabe nada de música e não é nem nunca foi músico.
Agora há o outro lado da moeda. Os que não sabendo música vivem dela e gravam discos ou Cd's ou lá como se chamam essas coisas. Para esses, e são tão importantes e válidos na sociedade, os americanos têm uma expressão calificativa muito boa, "entertainer". Os outros, são "músicos".
Para terminar, deixo-vos esta pergunta (que só responderei se derem a cara) e um conselho.
Pergunta - Quem é o verdadeiro artista, o escultor que cria uma escultura em ferro ou o ferreiro que molda o ferro criando uma escultura?
Conselho - Este foi-me dado por um dos meus melhores professores e grande amigo, D. Carmelo Solis: Só falar do que se sabe!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

História real dos músicos de verdade - em espanhol

Eu não diria melhor! Esta historieta foi-me enviada por um músico dos de verdade. Está em espanhol, mas não a vou traduzir, pois entende-se perfeitamente bem. O autor não sei quem é, mas para o caso também não é importante. Aqui vai:

"Esta es la historia real de los músicos de verdad. Y no la de los vividores que con su bazofia pseudoartística están contaminando a nuestros jóvenes.

Queridos Rosario Flores, Tamara, Alejandro Sanz, David Demaría, Antonio Carmona, Chenoa, Ramoncín... y un largo etcétera de hipócritas autodenominados "músicos" vividores al amparo de la SGAE:

Lo que llamáis vosotros "piratería" y que se corresponde más bien a una especie de "contrabando de música", se da cuando una o varias personas se lucra personalmente, sin pagar derechos de autor ni impuestos, valiéndose del trabajo de otros.

Las personas que descargamos música de internet para escucharla en nuestro ordenador, en nuestro iPod o en nuestro coche no somos piratas, ni contrabandistas de nada. No nos lucramos con vuestro trabajo, aunque no paguemos la media de 18-21 euros que cuestan vuestros CDs de mierda con 10-13 canciones (salvo en recopilatorios). Lo que sí hacemos desde hace tiempo es pagar una de las conexiones de banda ancha más caras que hay en territorio occidental y el puñetero canon por cada CD virgen que compramos, lo usemos para grabar música o no.

Y ahora os voy a contar la vida de un músico de los de verdad:

"Érase una vez un chico llamado Pablo. El papá de Pablo era tenor profesional en un coro profesional, de modo que nació en un ambiente muy musical. A los cinco años empezó a estudiar solfeo con su padre. Como el papá de Pablo vio que tenía maña con el solfeo, lo matriculó en el Conservatorio Profesional de Música a los siete años. El instrumento que eligió Pablo fue el piano.

La carrera de piano, desde el grado elemental hasta la finalización del grado superior, dura una media de quince años.

Quince años de compaginar la educación primaria, y posteriormente la secundaria, con las clases en el conservatorio. Quince años de salir de un centro de estudios para meterse en otro. Quince años de terminar de hacer los deberes y estudiar para los exámenes a medianoche. Quince años de acostumbrarse a dormir seis horas. Quince años de tocar el piano de dos a tres horas cada día. Quince años de tener que renunciar a salidas a la discoteca, excursiones al campo o noches de parranda por tener el doble de responsabilidades que un chaval normal. Quince años de muchos fines de semana en casa preparándose las obras, estudiándose las partituras. Quince años de trabajo intenso, entrega, compromiso, dedicación y sacrificio.

Con todo eso, Pablo obtuvo el graduado superior de piano a los veintitrés años. Ya había estado dando recitales en escuelas, talleres de piano, casas culturales de pueblos de su región, etc. Los periódicos locales hablaban maravillas de su virtuosismo. Y comenzaron a pagarle por sus clases en los cursos de verano y por sus conciertos de música en auditorios un poco más importantes. Y reunió el dinero suficiente para irse al Real Conservatorio de la Haya durante un año a estudiar con los mejores. Porque en este desgraciado país es lo que tiene que hacer un músico de los de verdad si quiere dedicarse a la música de la de verdad: salir fuera a buscar a los mejores.

Volvió a los veintiocho años, después de un año yendo de masterclass en masterclass. Y gracias a su tesón y su talento, obtuvo contratos para actuar por Europa. Tardó otro año más en comenzar a dar conciertos en las grandes salas de música de Alemania, Francia, Italia... Y a los treinta años actuó por primera vez en Estados Unidos y Canadá.

Su esfuerzo constante, su trabajo diario, su formación, su entrega, su amor por la música, le llevó a ser uno de los más grandes. Y vivió de su piano durante toda su vida porque se tomó cada concierto de la misma manera que el primer recital que dio a los veinte años frente a su conservatorio."

Los Pablos que hay por el mundo, y son muchos, se indignan cuando salís vosotros, musicuchos de pacotilla, reclamando dinero por la música como algo vuestro. Los Pablos no se manifiestan con pancartas si no para reclamar fondos para sus conservatorios, becas para sus estudios, para que no sea necesario abandonar su país, su familia y amigos para poder granjearse un futuro profesional digno. Los Pablos que terminan viviendo de la música les importa un carajo si el CD en el que grabaron el Concierto nº 1 de Tchaikovsky cuesta en las tiendas un 50% menos de lo que vale la última mierda de El Canto del Loco.

Porque esos Pablos no viven de las ventas de los discos en donde graban las grandes obras de la historia de la música, de la música de la de verdad. Esos Pablos viven de los conciertos con que deleitan a los aficionados que pagan una entrada para sentirlos en directo.

No como vosotros, panda de necios. Menos quejarse y más currarse los directos. Mirad como no está entre vosotros Manolo García. Ni Fito. Ni los que en verdad se toman la música en serio.

Que os den a todos."