segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Avaliação de Professores

Apesar de eu ser professor do 2º Ciclo, não tinha muita vontade de me meter nesta conversa, mas ... estou farto ... cansado ...

Ando irritado, pronto! Estou saturado de papéis e mais papéis para coisa nenhuma. Ainda ninguém da classe política me convenceu que isto da Avaliação de Professores sirva os interesses de quem quer que seja, pelo menos os interesses da Escola Pública, da aprendizagem, do rigor, da disciplina, afinal aquilo que faz falta aos nossos alunos e, porque não dizê-lo, aos nossos filhos. Sim! Porque os professores também são pais e educadores e, mesmo que não acreditem, procuraram e procuram sempre o melhor para os seus "meninos".

Mas voltando à vaca fria.

O que é que se pretende com esta avaliação? Que os professores mais velhos se reformem e assim contratar professores mais novos e com menos tempo de serviço para lhes pagar menos? Se é isso, estamos conversados. E por mais que a "ministra", que de ministra só tem o nome, tente explicar as grandes vantagens e benefícios desta avaliação, eu continuo à busca desses benefícios.

E já agora mais uma questão. Se somos todos iguais perante a lei, então porque não aplicar a todos os funcionários do Estado, incluídos ministros e outros que estão escondidos lá no governo, esta mesma avaliação e dividir todas as categorias em duas:
  1. A de Titular.
  2. E os outros.

Bem, lá andariam os médicos, os militares, os juízes a "brigarem" uns com os outros e, principalmente com o governo.

E como seria com os ministros e os deputados? Ministro Titular? Deputado Titular? Secretário de Estado Titular?

Quanto aos deputados, a gente já sabe que há os titulares e os outros, que ninguém sabe ao certo para que estão lá na Assembleia, a não ser para ganharem uns "cobres" e tratarem da reforma. Boa reforma, diga-se.

Por hoje chega. Prometo que voltarei à carga.

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