domingo, 19 de junho de 2011

Dissonâncias I

O maestro António Vitorino de Almeida esteve em Campo Maior.
Apesar da muita insistência da Câmara Municipal, decidi não comparecer, apesar de eu admirar e muito o maestro. Porquê? Porque não é assim que se faz Cultura.
Este tipo de eventos só é válido quando inseridos numa sequência cultural que em Campo Maior nunca existiu, não existe e duvido que alguma vez venha a existir. E a explicação é muito simples: não há uma política cultural para Campo Maior!
Há p’ra aí umas actividades pretensamente culturais, mas cultura nenhuma.
E agora pergunto eu. O maestro veio de graça? O piano foi emprestado? Quanto custou esta “brincadeira” ao erário público? Porque eu sei qual o “cachet” normal do maestro, ainda por cima com uma cantora.
E se não há dinheiro para associações culturais, como é que houve dinheiro para esta actividade?
Só mais uma pergunta: onde e quando se fundará a ESCOLA DE MÚSICA? Campo Maior merece muito mais da parte do município e de quem o dirige.

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