quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Entrevista na Rádio Elvas
Obrigado.
Conversa em Dia com o Compositor Vasco Pereira
http://www.radioelvas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=4743:conversa-em-dia-com-o-compositor-vasco-pereira&catid=10:destaques&Itemid=4
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Apoio a la Orquesta de Extremadura
Publico aqui esta carta do meu colega director de orquestra Pablo Heras-Casado. Faço minhas as suas palavras:
"El director de orquesta español Pablo Heras-Casado, joven granadino que después de haber dirigido las más importantes orquestas de todo el mundo va a hacer su debut el próximo 20 de octubre con la mítica Berlin Philharmonic Orchestra.
¡Muchas gracias por tus palabras, Pablo!
Quiero expresar todo mi apoyo a la Orquesta de Extremadura por la labor que estáis realizando en vuestra Comunidad. Una orquesta no es sólo un grupo de músicos, es un símbolo cultural de la sociedad en la que vive y con la que dialoga, es un referente de los valores en los que se sustenta, un ejemplo de universalidad en un contexto geográfico amplio, un punto de encuentro donde vernos reflejados, donde confrontar con las grandes Obras de Arte lo que somos y lo que quisiéramos ser. Una orquesta debe ser un estandarte del que cualquier sociedad se debe sentir orgullosa. Una orquesta no se mide con números, no se cuestiona. Tampoco cuestionamos las iglesias ni los museos, porque todos ellos son templos que encierran parte sustancial de lo que somos.
Bajo estas premisas ningún político debería sentirse con autoridad para cerrar una orquesta y privar a la sociedad de un bien incalculable, de un referente para las generaciones futuras, de una aspiración para muchos ciudadanos. Estamos en momentos difíciles, está claro, pero seguro que hay fórmulas para hacer que una Orquesta tenga su sitio en el frío espacio del documento con los presupuestos de la administración. Seguro que TODOS quieren luchar para que esto sea posible. Sres políticos, escuchen a su orquesta, escuchen a su público, y a su sociedad. No destruyan un templo del Arte: en estos momentos, precisamente, no estamos sobrados de referentes con valores que nos hagan mejores.
Atentamente,
Pablo Heras-Casado, director de orquesta"
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Les Journées du Patrimoine
Bonsoir madame la Lune
Que faites-vous donc là ?
J'fais mûrir des prunes
Pour tous ces enfants-là.
Bonjour monsieur le Soleil
Que faites-vous donc là ?
J'fais mûrir des groseilles
Pour tous ces enfants-là.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Homenagem a Glória de Sant' Anna - Reflexos
quarta-feira, 29 de junho de 2011
DISSONÂNCIAS III
domingo, 26 de junho de 2011
DISSONÂNCIAS II
domingo, 19 de junho de 2011
Dissonâncias I
Apesar da muita insistência da Câmara Municipal, decidi não comparecer, apesar de eu admirar e muito o maestro. Porquê? Porque não é assim que se faz Cultura.
Este tipo de eventos só é válido quando inseridos numa sequência cultural que em Campo Maior nunca existiu, não existe e duvido que alguma vez venha a existir. E a explicação é muito simples: não há uma política cultural para Campo Maior!
Há p’ra aí umas actividades pretensamente culturais, mas cultura nenhuma.
E agora pergunto eu. O maestro veio de graça? O piano foi emprestado? Quanto custou esta “brincadeira” ao erário público? Porque eu sei qual o “cachet” normal do maestro, ainda por cima com uma cantora.
E se não há dinheiro para associações culturais, como é que houve dinheiro para esta actividade?
Só mais uma pergunta: onde e quando se fundará a ESCOLA DE MÚSICA? Campo Maior merece muito mais da parte do município e de quem o dirige.
terça-feira, 10 de maio de 2011
COMUNICADO
Há muitas razões, mas a fundamental é a minha falta de tempo. Como comuniquei aqui neste meu blog, recentemente fundei um quinteto/sexteto, a Cameratta Ibérica, grupo dedicado à música de câmara contemporânea e, principalmente aos arranjos da música orquestral.
Este trabalho, (o de compositor, arranjador, director artístico e musical), é um trabalho que me leva muito, mas mesmo muito tempo. E eu levo-o muito, mas muito a sério. Os meus colegas e amigos de grupo, merecem um trabalho extremamente profissional da minha parte, já que a excelência da sua execução instrumental assim me obriga. E para este trabalho, necessito de tempo para meditar e para escrever música! E foi para isto que estudei durante 20 anos, sim 20, nos diferentes conservatórios de música!
E depois deste tempo todo dedicado à Ad Septem Ars, cansei-me do amadorismo, da carolice, que algumas pessoas e instituições teimam em continuar a praticar e a difundir, de cartas e “e-mails” não respondidos, etc., etc., etc. Eu não estou para me "queimar", pois até tenho um certo reconhecimento como músico que quero e tenho que preservar.
Para além disto, todo o trabalho de professor, apesar de muito boa gente pensar o contrário, leva-me também muito tempo. É que as aulas e os trabalhos não se fazem sozinhos e as aulas não se dão sem preparação.
Um agradecimento muito especial a todos os que colaboraram comigo, quer como associados quer como assistentes nas várias actividades culturais que promovi.
Até qualquer dia.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Homenagem
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
"Contentinhos" com o quê?
Deixo aqui este mais que excelene recado. Para quem? A quem servir! E pelos vistos a muito boa gente!
Obrigado Maestro!
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"Mantem-te positivo dentro e/ou fora do coro! Esta tem sido a minha mensagem desde que dirijo coros, mas nos dias de hoje, tem sido cada vez com mais veemência que reitero este ensinamento.
Numa sociedade que passa a mensagem do facilitismo , que tudo está bem no final e vão todos contentinhos para casa. Parece o coro que ouvi ontem: desalinhados, desafinados, sem vida e objectivo e vão todos no final para casa a sentirem-se contentinhos por que serviram a comunidade. O que não sabem (será mesmo que são assim tão surdos?!) é que serviram a comunidade de uma grande dor de cabeça e instabilidade emocional. Que dor!...
Numa sociedade que promove o contentinho mas que vive e exige tão pouco. O problema não são os jovens e crianças de hoje, são a geração que os colocou cá. O problema não são as crianças hoje não querem ir ao ensaio, o problema está na geração que diz ok! a isto. O problema não estão nos jovens que parecem que não sabem falar sem ofender, o problema está na geração que olha impávida e passivamente. O problema não são os colegas de trabalho que se dão mal, mas a chefia que não intervem com autoridade em situações de injustiça. A solução está em estarmos atentos em todos os minutos e passarmos a mensagem que o contentinho é algo falso e que não perdura, mas a sensação do bem real, de uma música executada na perfeição é algo de sublime, mas não precisa de ser parte de outro mundo! Pode ser deste mundo!
Manter -mo-nos positivos é saber fazer uma autocrítica não para ficarmos todos contentinhos, mas saber onde falhámos ou podemos melhorar: uma determinada passagem, uma entrada em falso, uma pequena distracção, uma frase menos conseguida, a música toda mal. Poderão estar confusos se estou a falar do coro ou da sociedade...estou a falar de ambos ao mesmo tempo, ou não é um coro uma micro-sociedade? Ou o coro não reflecte a nossa sociedade? Ora vejamos exemplos. Há falta de homens nos coros (há mais mulheres no mundo), falta de crianças nos coros infantis(baixa natalidade), pessoas zangadas e ressentidas porque não são solistas ou chefes. Não percebem que se deve proteger a individualidade de cada um , mas que a estabilidade do coro/sociedade/ empresa/família/etc. está acima de quaisquer apetites de carreira?! Enfim...o mal fica para quem o pratica e remumina dentro de sí. Estão "contentinhos" com o quê? Com o vazio de sentido.
Por mim, pelos coros que dirijos, pela sociedade em que estou inserido continuarei o meu caminho pelo positivo, fugindo do contentinho, procurando estar atento ao meu redor, a cuidar dos que estão à minha volta, preocupado com os mais ausentes, exigente com todos mas sobretudo comigo próprio. Não atingirei nunca a perfeição mas continuarei no caminho à procura de ser cada vez mais, cada vez melhor. Podemos parecer que somos poucos, mas sei que não estou só!
os melhores cumprimentos
o maestro,Myguel Santos e Castro
www.voxlaci.com