sábado, 14 de fevereiro de 2009

Um pedido

Sei que há para aí poetisas e poetas, que fazem uns poemas bastante interessantes.
O que eu lhes pedia encarecidamente é: há alguém interessado ou interessada em colaborar comigo em alguns projectos vocais? Cada um faz o que sabe. Eu trato da música e os poetas dos poemas. Posso adiantar que esses meus projectos musicais são compôr uma ópera, uma cantata e um oratório.
Cá fico à espera das vossas respostas. Não é assim tão difícil.

1 comentário:

  1. Meu amigo.
    Foi exactamente por imaginar esse seu gosto peculiar, bom, que lhe aconselhei estes fantásticos filmes, recheados de composições de alguns dos “velhos mestres clássicos”.
    Beethoven "9ª sinfonia", Edward Elgar "Pomp e circunstância marchas 1 e 4", Rossini "La gazza ladra" e "Guilherme Tell", Terry Tucker "Overture to the Sun", Purcell "Música para o funeral da rainha Mary", Jam Yorkston "Molly Malone", Arthur Fried e Nacio Herb Brown "Singing in the rain" por Gene Kelly, Rimsky-Korsakov "Sheherazade", Erika Heigen "I want to marry a lighthouse keeper".
    Também gosto imenso de música clássica, jazz, blues e outros estilos tipo esse novo “rock Britânico” que têm surgido, mas a minha grande e maior referência musical é sem dúvida o gigante Bob Dylan, por quem eu tenho um enorme fascínio. Tal como o que sinto por essa irreal década dos anos 60 em toda a sua expressão.
    Em relação à poesia sigo, como não poderia deixar de ser, o meu mestre Luis Vaz, o Pessoa não é o meu favorito, nem perto, já o grande Eça é uma menção obrigatória apontando como seu expoente máximo “ A Tragédia da rua das Flores”.
    No que toca ao cinema, sou um grande amante de todos o filmes e como diria o seu, de certeza bem conhecido Álvaro Campos, “ Quero sentir tudo de todas as maneiras”, mas em relação ao cinema como é claro… lol.
    O Manoel de Oliveira, terá sem duvida mérito, quem sou eu para o desmerecer, no entanto não gosto do seu estilo, como diria o meu caro amigo Henrik (do blog Pkinstantes), “não”.
    Gostava muito de assistir a uma ópera, sinto esse enorme desejo, já tive oportunidade aqui na cidade onde vivo, no entanto por circunstâncias financeiras não pude, é bastante caro principalmente para um estudante. Mas não irão faltar oportunidades num futuro próximo.
    Em relação ao seu desafio, não por timidez, mas sim por inadequação, não poderei colaborar no seu projecto, uma vez que os meus “Alexandrinos” são bastante singulares e creio que não preenchem os requisitos da poesia lírica que compõem a ópera.
    Nunca pude ver uma ópera, mas o teatro vai matando essa lacuna.
    Em relação à timidez, deixe-me contradizer-me. Prefiro e ao bom jeito uma vez mais do seu “querido” Fernando, o Pessoa, “outrar-me”. Quero ser outros de vez em quando sem deixar de ser eu. Por acaso enquanto seu aluno era bem irrequieto e nada tímido, mas devo dizer-lhe que em ambos os anos 5º e 6º*, acabei com nota 5. Saliento que o professor deve ter-se enganado, uma vez que eu acho que o meu jeito para a música é só mesmo para ouvir outros tocarem… lool.
    É interessante esta forma a salutar de troca de ideias.
    Cumprimentos.



    * Não tenho a certeza se cheguei a ter o 5 no 6º ano.

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