sexta-feira, 13 de março de 2009

Sem título

Tenho andado "arredio", perdoem-me lá o "alentejanismo" da escrita, mas isto de iniciar uma associação dá mesmo muito trabalho. São projectos e mais projectos, telefonemas e mais telefonemas, ideias e mais ideias que vêm e vão, que se tentam escrever e formatar ou enformar ou lá como é que se diz. Isto agora é só portefólios e planificações p'ra esquerda e p'ra direita! É o que está a dar! Mas não sei para quê e/ou para quem ...
Bem. Vamos lá ao que interessa.
O "Sem Título" é só para pedir desculpa àqueles que me lêem, pelo meu silêncio. Pelas razões já anunciadas. Não é uma desculpa, mas um conjunto de factos e factores que me impedem de escrever, pois não tenho tempo.
Entre projectos terminei, e já enviei para Pádua - Itália, o meu primeiro quinteto de sopro de madeira que intitulei de "Os 5 Elementos - Água, Metal, Ar, Terra e Fogo" dedicado ao quinteto que o vai tocar e estrear, "I Cinque Elementi". Data ainda não há, mas esperam eles e eu também, que seja lá para Julho.
A Ad Septem Ars já tem sede oficial. Estamos na Praça Velha numa sala do Castelo.É uma boa sala para realizar muitas e variadas actividades. Vai também fazer a sua segunda actividade em Abril. Será no dia 26, domingo, pelas 16 horas na Igreja do Convento. Actuarão a Coral "Públia Hortênsia" de Elvas e o septeto vocal "Trítono" de Évora. Dentro em breve teremos mais e melhores notícias!
Oh meu caríssimo amigo Zé Camões!
Acho que não me expliquei bem. Não é que não goste de outras "coisas", mas entre um estrangeiro e um português, prefiro o português. Até pode ser pior, mas é de cá do nosso burgo. E de todos aqueles que anunciei, nem todos são do meu inteiro agrado. Entre Pessoa e Camões, fico-me com Camões. Entre Beethoven e João de Sousa Carvalho, fico com este último por mais que um motivo: por ser português e por ser alentejano como nós, mas de Estremoz. Ainda que Beethoven seja muito mais músico e compositor que o nosso "Joãozinho". Se me derem a escolher uma sinfonia de Beethoven ou outra de um qualquer compositor português para dirigir, enquanto músico e profissional escolheria logicamente a de Beethoven por estar muito por cima da de qualquer compositor português. Mas como nós damos muito pouco valor ao que é nosso, escolheria e escolherei sempre qualquer obra de um compositor português. É que necessitamos muito de promover o que é nosso. Ainda que os poderes instituídos não nos liguem nenhuma. Porque é o que me têm feito, a mim e muitos como eu! É urgente valorizar o que é nosso!

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