quarta-feira, 22 de julho de 2009

CULTURA E PATRIMÓNIO IV

Cá estou eu outra vez! Como tinha prometido, cá volto com este "assunto chato" da CULTURA E DO PATRIMÓNIO".

Hoje deixo aqui dois anúncios do pouco que se vai fazendo em Portugal por PORTUGUESES!

Tão pouco tecer algum comentário sobre o que exponho. Bem! Talvez um ... Palavras para quê? Para bom entendedor meia palavra basta!

É desta cultura e deste património que é nosso, pois estão aí alguns dos nossos grandes compositores da nossa história e, ainda por cima, ALENTEJANOS!!!!!!!!






FESTIVAL DE MÚSICA DA COSTA DO ESTORIL www.estorilfestival.net


Quinta-feira, 23 de Julho, 21h30


Igreja dos Salesianos Estoril


Ensemble D. João V



Sandra Medeiros soprano


Tera Mary Shimizu Violino I


Margareta Sandros Violino II


Paul Wakabayashi Viola


Paulo Gaio Lima Violoncelo


Duncan Fox Violone


Cândida Matos Cravo




250º Aniversário da morte de Haendel




Haendel, Water Music-Suite n. 3 in G Major, HWV 350 (1717)



Teixeira, Motete Per ogni tempo



Sousa Carvalho, Tibi omnes angeli (Te Deum – 1769)



Avondano , Sonata nº4 em Fa M



Vivaldi, Motete In Furore a canto solo con stromenti



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http://www.quartetoarabesco.com / quarteto.arabesco@gmail.com tel: 914 024 084

PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA 22H00, SÁBADO 25 JULHO 2009

NOS 200 ANOS DA

GUERRA PENINSULAR

Duzentos anos após a aventura napoleónica na Península Ibérica, o Ensemble Arabesco - Orquestra Barroca propõe um olhar musical sobre esta época conturbada e de charneira da História portuguesa e europeia. Fruto de uma pesquisa histórico-musical, o concerto apresenta-se como uma narrativa musical em torno de acontecimentos chave das Invasões Francesas, numa interpretação histórica em instrumentos da época.



Rufo de timbales

Improvisação

A Batalha do Bussaco (1810)

A.J. do Rego (1765-1844)

Retirada do Marechal Massena (1810)

J. Ferro (1775-1830), orq. de Manuel Durão (n. 1987)

Batalha do Vimeiro (1809)

J. Bachicha (1790-1810)

Cantata Hino Lusitano (1811)

J.D. Bomtempo (1775-1842)

Marcha de retirada (1810)

J.J. Baldi (1770-1816)

Abertura Penelope (1782)

J.S. Carvalho (1745-1799)

Cantata em Louvor de Lord Wellington (1810)

M. Portugal (1762-1830)

Cantata A Paz da Europa (1815)

J.D. Bomtempo (1775-1842), orq. de Duncan Fox (n. 1970)

Hymno Patriótico (1810)

M. Portugal (1762-1830), orq. de Rogério Medeiros (n. 1979)



ENSEMBLE ARABESCO - ORQUESTRA BARROCA

Sandra Medeiros

soprano
Sara Amorim contralto João Cipriano Martins tenor Armando Possante baixo Denys Stetsenko, Álvaro Pinto, Miriam Macaia, Raquel Cravino, Nuno Mendes, Luís Santos violinos Lúcio Studer, Joseph MacRae violetas Marco Testori, Ana Raquel Pinheiro violoncelos Marta Vicente contrabaixo Olavo Barros, Marta Gonçalves flautas Luís Marques, Jorge Cardoso oboés Carolino Carreira fagote Paulo Guerreiro, Tracy Nabais trompas António Quítalo trompete Marta Araújo cravo Pedro Carneiro timbales Marcos Magalhães cravo e direcção Lúcio Studer

investigação e concepção

S I N O P S E

Este concerto apresenta-se como um percurso musical que acompanha por perto os principais acontecimentos históricos em torno das Invasões Francesas, em especial a terceira comandada pelo marechal Massena e suas tropas francesas contra o exercito anglo-luso comandado por Lord Wellington. Por alguns denominada a guerra da espada e da pena, são inúmeros os relatos de militares britânicos assim como versos divulgadores das façanhas e heroísmo anglo-luso, com especial destaque para Lord Wellington, que inspiraram os mais proeminentes compositores portugueses. [Notas de programa]

Após um
Rufo de timbales, que enfatiza o espírito marcial de muita da música da época, a Batalha do Bussaco, de António José do Rego, relata com aguçado detalhe uma das mais famosas batalhas travadas entre as forças anglo-lusas, comandadas por Lord Wellington, e as francesas, comandadas pelo marechal Massena, a 27 de Setembro de 1810. Composta poucas semanas após a batalha, inclui ao longo da partitura o relato de Lord Wellington publicado na Gazeta de Lisboa.

Após esta batalha, Massena dirige as suas tropas para tentar conquistar Lisboa. É no entanto travado nas Linhas de Torres Vedras, terminando por se retirar definitivamente a 15 de Novembro de 1810. A composição
Retirada do Marechal Massena
de João Ferro, publicada no mesmo ano de 1810 e dedicada a Wellington, descreve musicalmente a ordem de Massena de retirada do exército, infantaria e cavalaria francesas, seguindo-se pela ordem de Lord Wellington de seguir o inimigo, até à vitória final com a expulsão de Portugal.

Outra peça militar que apresenta a mesma forma das duas anteriores a
A Batalha do Vimeiro
a batalha mais importante da Primeira Invasão, travada em 1808 contra Junot. Inclui também descrições de cenas da batalha. Desta peça é apresentado um cântico patriótico de gratidão aos ingleses.

Como uma das peças centrais deste concerto apresenta-se a cantata
Hino Lusitano
de Domingos Bomtempo, obra fortemente influenciada pela euforia que se instalara após a vitória luso-britânica. Tem especial destaque a Marcha de Lord Wellington.

A
Marcha da retirada de Baldi é também alusiva à retirada final de Massena.

Como exemplo da música que se ouvia nas salas de concerto nesta altura, apresenta-se a
Abertura Penélope de Sousa Carvalho. Trata-se da figura mais relevante da música portuguesa da segunda metade do séc. XVIII, com grande influência no legado futuro, tendo sido professor de Marcos Portugal, Domingos Bomtempo, João José Baldi, e António José do Rego, presentes no p
rograma deste concerto.

A
Cantata em Louvor de Lord Wellington, de Marcos Portugal, enaltece os feitos deste herói, detentor dos títulos de Marquês de Torres Vedras e Conde de Vimeiro, entre outros.

Em 1815, ano da derradeira vitória de Wellington sobre Napoleão em Waterloo, Bomtempo compôs a cantata A Paz da Europa, que se apresenta exaltando a paz a que finalmente se chegou em toda a Europa.

O concerto termina com o Hymno Patriótico da Nação Portugueza, de Marcos Portugal, composto em 1810 e adoptado como Hino oficial de Portugal até finais do século XIX.


1 comentário:

  1. Professor estimo saber que ainda há gente neste país ue luta pelo acredita e pelo que gosta.
    Quando o nacionalimo e o regionalismo vêm ao de cima ainda de mais orgulho nos enchemos.

    Tentando fazer juz ao que disse, iniciei agora um blog de escritas que pretendo divulgar. Nada do outro mundo, mas poderei tentar em ver se alguém gosta.

    Assim deixo-lhe o site para poder dizer algo:

    http://escritassoltas.blogs.sapo.pt

    cumps

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